Crianças e adolescentes dependentes de drogas não possuem comunidades terapêuticas específicas para o tratamento adequado na cidade de Araraquara.
A ausência dessas clínicas especializadas é apontada como uma das principais dificuldades para a recuperação desses jovens, segundo levantamento do Conselho Municipal Antidrogas (Comad).
De acordo com pesquisa feita entre janeiro e dezembro do ano passado, 25 menores (entre 8 e 12 anos) estão entre os dependentes químicos que passaram por tratamento na cidade em quatro das seis comunidades terapêuticas consultadas pelo conselho e que acumulam atendimentos a menores.
Desses 25 jovens internados, apenas 12 terminaram o tratamento.
Para Márcio Servino, coordenador do Comad, a maior dificuldade para a recuperação dessas crianças e adolescentes é a falta de equipes pedagógicas próprias durante o tratamento.
Ele ressalta que não existem programas específicos de atendimento com equipe técnica, por mais que os menores sejam separados dos adultos nas comunidades terapêuticas.
Fonte: G1