Após danos em 30 túmulos, GCM vai intensificar rondas em cemitério de Araraquara

O tenente da Guarda Civil Municipal de Araraquara, Rudi Bauer Zytkuewisz, informou nesta segunda-feira (4) que as rondas no cemitério São Bento serão intensificadas, após os atos de vandalismo que deixaram estátuas, vasos e cruzes de túmulos destruídos no domingo (3). Inicialmente a administração do cemitério informou que eram 20 túmulos danificados, mas uma nova contabilização constatou 30. A Polícia Civil vai investigar o caso e, por enquanto, ninguém foi preso.

Segundo Zytkuewisz, a GCM já fazia uma ronda no local. “Após o ocorrido, vamos intensificar com rondas com período de tempo mais curto. Também haverá a possibilidade de uma operação de inteligência de pessoas observando o movimento”, ressaltou.

A administração do local acredita que o crime foi cometido em represália à prisão de dois universitários da Unesp que furtaram um vaso de uma sepultura na quarta-feira (27).  Os funcionários foram ao local e perceberam um rastro de destruição, segundo Bento. Além dos vasos, estátuas e cruzes, parte de um muro, ao lado da Avenida Espanha, estava destruído. Bento acredita que os vândalos pularam a estrutura para invadir o cemitério. “Eu acredito que não foi uma pessoa só, porque as estátuas eram muito pesadas para alguém sozinho derrubar”, afirmou.





“Eu achei lamentável. Entra em um cemitério onde o pessoal está descansando em paz e danificam, roubam. É dificil entender certas atitudes do ser humano”, lamentou o professor Olímpio Ferreira Neto.

O crime de violação ou profanação de sepultura pode resultar em pena de um a três anos de prisão e multa. A Polícia Civil foi procurada pela reportagem, mas não se manifestou sobre o andamento das investigações.

Furto de vaso
Dois calouros da Unesp, um de 18 e outro de 19 anos, foram presos na quarta-feira pelo furto de um vaso no cemitério São Bento. Os guardas municipais foram chamados pelo funcionário de uma funerária que viu a ação dos jovens. Na delegacia da cidade de Araraquara, os estudantes paulistanos, dos cursos de química e economia, disseram que praticaram o furto por ordem dos veteranos, depois de uma ‘missão’ passada durante uma festa.

Após mais de 24 horas presos no Anexo de Detenção Provisória (ADP) da penitenciária da cidade, os jovens tiveram a liberdade provisória concedida pela Justiça, após o pagamento de fiança de R$ 200 cada um. Ambos responderão aos crimes de furto qualificado e violação de sepultura em liberdade.

Com relação ao possível trote, a Unesp vai apurar os fatos e tomar as providências cabíveis.

Fonte: G1





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